Os Quilombos foram a principal estratégia de resistência do negro à escravidão no Brasil Colonial e eram violentamente reprimidos pois ameaçavam os interesses dos Senhores de Engenho e do Governo Português. Eram comunidades autônomas, afastadas dos centros urbanos e criadas por escravos fugitivos. Os Mocambos, pequenas comunidades coordenadas por um líder, se uniam e formavam um Quilombo possuindo um líder maior. O principal foi o Quilombo de Palmares que chegou a 20 mil habitantes. Cercados por muralhas, era uma cidade semi-autônoma. Possuía uma economia quase auto-suficiente produzindo alimentos, roupas e artesanato. Trocavam seus produtos por armamentos com alguns colonos ao redor. Índios, mestiços e brancos pobres também habitaram Palmares. Seu principal líder, Ganga Zumba, foi o principal construtor do quilombo. Ganga foi derrubado do poder pelos próprios quilombolas (habitantes dos quilombos) pois queria fazer um acordo de paz com o governo. Em seu lugar entrou Zumbi que se transformou em um mito pela resistência aos inúmeros ataques militares. Holandeses, portugueses e bandeirantes atacavam freqüentemente o quilombo. Zumbi foi assassinado dia 20 de novembro de 1695, hoje comemorado como Dia da Consciência Negra no Brasil. Quem conseguiu derrubar o quilombo foi o Bandeirante Domingos Jorge Velho.
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