segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A Confederação do Equador: Pernambuco – 1824.

Liderada pela classe média pernambucana, possuía características separatistas e republicanas. O principal alvo deste movimento foi D. Pedro I que se comportou de maneira absolutista nos primeiros anos de seu governo. Ao dissolver a Constituição promulgada em 1823 e outorgar outra Constituição em 1824, D. Pedro I mostra seu lado autoritário. E além de outorgada, a carta de 1824 deu ao Imperador poderes absolutos quando a ele é instituído o Poder Moderador. Este poder, que na teoria tinha o papel de equilibrar os demais poderes, acabou tornando Pedro I um rei absolutista. Em Pernambuco este autoritarismo se materializou quando os governadores eram nomeados pelo rei em vez de serem escolhidos pelos pernambucanos. O jornalismo foi bastante usado para criticar violentamente a monarquia e seu rei e também para divulgar os ideais revolucionários. Ao tomarem o poder em Pernambuco, o movimento se espalhou por outras províncias do Nordeste. Queriam formar uma Confederação Republicana e Independente e chegaram até a proclamar estas situações. Entretanto, com o apoio militar inglês, Pedro I massacrou os revolucionários e os líderes foram presos e executados. A Confederação marcou a insatisfação nordestina contra o autoritarismo do Imperador. 

Prof. Vinicius Simões

Nenhum comentário:

Postar um comentário