segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A Revolução Pernambucana: Pernambuco – 1817.

A crise econômica regional, o absolutismo monárquico português, a influência das idéias Iluministas advindos da Europa e propagadas pelas sociedades maçônicas agitaram a sociedade nordestina. As principais causas desta rebelião foram a presença maciça de portugueses na liderança do governo e na administração pública pernambucana, a criação de novos impostos por D. João VI provocando a insatisfação da população, a grande seca que havia atingido a região em 1816 acentuando a fome e a miséria, além disso, houve queda na produção do açúcar e do algodão, que sustentavam a economia pernambucana.  O movimento foi liderado por Domingos José Martins e Frei Caneca. Tendo conseguido dominar o Governo Provincial, se apossaram do tesouro da província, instalaram um governo provisório e proclamaram a República. Tropas do governo enviadas da Bahia avançaram pelo sertão pernambucano, enquanto uma força naval despachada do Rio de Janeiro bloqueou o porto do Recife. Em poucos dias 8000 homens cercavam a província. As tropas portuguesas entraram no Recife e encontraram a cidade abandonada e sem defesa. O governo provisório, isolado, se rendeu no dia seguinte.

Prof. Vinicius Simões

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