segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A Revolta da Chibata: Rio de Janeiro – 1910.

Movimento de oficiais da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se desenrolou sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto. Na ocasião, mais de dois mil marinheiros rebelaram-se contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos como punição, ameaçando bombardear a cidade. Durante os seis dias do motim seis oficiais foram mortos. Um trecho da lei de punições na marinha: Para as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo; faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo." Insatisfeitos com a política de punições aplicadas pela marinha, os marinheiros rebeldes controlando várias embarcações, ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro caso não fosse extinta as punições agressivas. O governo do presidente marechal Hermes da Fonseca declarou aceitar as reivindicações dos amotinados abolindo os castigos físicos e anistiando os revoltosos que se entregassem. Estes, então, depuseram armas e entregaram as embarcações. Entretanto, dois dias mais tarde, alguns marinheiros foram expulsos da Marinha sob a acusação de "inconveniente à disciplina".

Prof. Vinicius Simões

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